Projetos de Pesquisa

Vanguarda e tradição na arquitetura da metrópole brasileira: o Edifício Avenida Central e o Conjunto Nacional

Este trabalho propõe investigar as relações entre a teoria modernista e a prática construtiva na arquitetura brasileira da década de 1960, com foco no conceito de tectônica como elo entre forma e técnica. O projeto arquitetônico é compreendido como resultado de processos colaborativos entre profissionais diversos, sendo os desenhos e registros técnicos instrumentos fundamentais para a antecipação e comunicação das soluções propostas. A arquitetura moderna, ao negar estilos históricos e priorizar a inovação formal, manteve, contudo, uma dependência implícita das técnicas construtivas consolidadas. A pesquisa se concentra na análise de dois edifícios representativos do período: o Edifício Avenida Central (1961), de Henrique Mindlin, no Rio de Janeiro, e o Conjunto Nacional (1956), de David Libeskind, em São Paulo. O estudo aborda quatro eixos principais: as condições de trabalho dos escritórios envolvidos, a resposta projetual aos problemas dos clientes, as visões de mundo dos arquitetos e os repertórios informativos legados. Apoiado em autores como Piñón, Montaner, Martinez, Amaral e Nesbitt, o trabalho busca demonstrar que, mesmo diante da ruptura teórica proposta pelo modernismo, a tectônica permaneceu como base indispensável para a materialização arquitetônica. A forma moderna, portanto, só se realiza plenamente em sua expressão concreta por meio da integração entre inovação estética e rigor técnico.

Este trabalho propõe investigar as relações entre a teoria modernista e a prática construtiva na arquitetura brasileira da década de 1960, com foco no conceito de tectônica como elo entre forma e técnica. O projeto arquitetônico é compreendido como resultado de processos colaborativos entre profissionais diversos, sendo os desenhos e registros técnicos instrumentos fundamentais para a antecipação e comunicação das soluções propostas. A arquitetura moderna, ao negar estilos históricos e priorizar a inovação formal, manteve, contudo, uma dependência implícita das técnicas construtivas consolidadas. A pesquisa se concentra na análise de dois edifícios representativos do período: o Edifício Avenida Central (1961), de Henrique Mindlin, no Rio de Janeiro, e o Conjunto Nacional (1956), de David Libeskind, em São Paulo. O estudo aborda quatro eixos principais: as condições de trabalho dos escritórios envolvidos, a resposta projetual aos problemas dos clientes, as visões de mundo dos arquitetos e os repertórios informativos legados. Apoiado em autores como Piñón, Montaner, Martinez, Amaral e Nesbitt, o trabalho busca demonstrar que, mesmo diante da ruptura teórica proposta pelo modernismo, a tectônica permaneceu como base indispensável para a materialização arquitetônica. A forma moderna, portanto, só se realiza plenamente em sua expressão concreta por meio da integração entre inovação estética e rigor técnico.

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