O plástico se tornou um constituinte proeminente nos produtos manufaturados devido a sua longa vida útil, flexibilidade, baixa massa específica e propriedades térmicas(THOMAS e MOOSVI, 2020). Embora o Brasil seja um dos líderes mundiais na reciclagem do PET, de acordo com o 12o Censo de Reciclagem de PET no Brasil, elaborado pela Associação Brasileira da Indústria do PET (ABIPET), o índice de reciclagem deste material em 2021 foi igual a 56,4%, que corresponde a 359 mil toneladas de PET pós-consumo 1. Isso significa que mais de 277 mil toneladas de embalagens PET não são recicladas por ano e são depositadas em aterros no país. Como o plástico leva cerca de 450 anos para sofrer decomposição 2, o aproveitamento desse tipo de resíduo como material de construção pode ser uma boa alternativa para a mitigação dos efeitos maléficos causados ao meio ambiente. Na pesquisa serão estudadas misturas cimentícias produzidas com partículas PET na forma de agregados e, também, com fibras PET como reforço. Os agregados PET serão produzidos a partir da trituração de garrafas plásticas de água e refrigerante e serão inseridos nas misturas em substituições parciais de areia, em teores que serão determinados no decorrer do estudo. Na sequência da pesquisa, a mistura leve de melhor desempenho será reforçada com fibras PET residuais, em diferentes teores, visando benefício à sua capacidade de deformação. As fibras PET residuais serão obtidas pelos cortes de filamentos de um cabo de ancoragem de uma plataforma offshore desativada.
A mistura fibrosa com o melhor desempenho será utilizada para a produção de painéis de vedação leves, que serão classificados quanto à massa específica, resistência e consistência de acordo com a norma ABNT NBR 8953 (2015). Além disso, os painéis serão avaliados quanto aos desempenhos mecânico e térmico de acordo com as prescrições da norma da ABNT NBR 15575-2 (2013). A pesquisa permitirá o desenvolvimento de painéis estruturais leves e sustentáveis para uso em edificações existentes (retrofit) e na construção de futuras edificações.
O plástico se tornou um constituinte proeminente nos produtos manufaturados devido a sua longa vida útil, flexibilidade, baixa massa específica e propriedades térmicas(THOMAS e MOOSVI, 2020). Embora o Brasil seja um dos líderes mundiais na reciclagem do PET, de acordo com o 12o Censo de Reciclagem de PET no Brasil, elaborado pela Associação Brasileira da Indústria do PET (ABIPET), o índice de reciclagem deste material em 2021 foi igual a 56,4%, que corresponde a 359 mil toneladas de PET pós-consumo 1. Isso significa que mais de 277 mil toneladas de embalagens PET não são recicladas por ano e são depositadas em aterros no país. Como o plástico leva cerca de 450 anos para sofrer decomposição 2, o aproveitamento desse tipo de resíduo como material de construção pode ser uma boa alternativa para a mitigação dos efeitos maléficos causados ao meio ambiente. Na pesquisa serão estudadas misturas cimentícias produzidas com partículas PET na forma de agregados e, também, com fibras PET como reforço. Os agregados PET serão produzidos a partir da trituração de garrafas plásticas de água e refrigerante e serão inseridos nas misturas em substituições parciais de areia, em teores que serão determinados no decorrer do estudo. Na sequência da pesquisa, a mistura leve de melhor desempenho será reforçada com fibras PET residuais, em diferentes teores, visando benefício à sua capacidade de deformação. As fibras PET residuais serão obtidas pelos cortes de filamentos de um cabo de ancoragem de uma plataforma offshore desativada.
A mistura fibrosa com o melhor desempenho será utilizada para a produção de painéis de vedação leves, que serão classificados quanto à massa específica, resistência e consistência de acordo com a norma ABNT NBR 8953 (2015). Além disso, os painéis serão avaliados quanto aos desempenhos mecânico e térmico de acordo com as prescrições da norma da ABNT NBR 15575-2 (2013). A pesquisa permitirá o desenvolvimento de painéis estruturais leves e sustentáveis para uso em edificações existentes (retrofit) e na construção de futuras edificações.